quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Resenha de A Sensitiva




A Sensitiva
Hannah Howell
Tradutor (a): Silvia Rezende/Abaeterno
Páginas:
224 
Editora:
Lua de Papel
Sinopse:Por toda a Londres do século XVIII, é possível ouvir sussurros e boatos sobre os dons inexplicáveis da família Wherlocke. Mas o Lorde Ashton, um homem com firmes convicções, é uma das vozes mais céticas do seu tempo… até encontrar uma bela mulher desacordada em um bordel. A mulher é Penélope Wherlocke, e seu dom especial a levou para um mundo perigoso da alta sociedade.
Um Cético, uma Mística. Opostos em Quase Tudo… Mas a Química Parecia Irresistível… Segredos e intrigas como o estopim de paixões perigosas. Por toda a Londres do século XVII, é possível ouvir sussurros e boatos sobre os dons inexplicáveis da família Wherlocke. Mas o Lorde Ashton, um homem com firmes convicções, é uma das vozes mais céticas de seu tempo, e tudo caminhava para continuar assim… até encontrar uma bela mulher desacordada, largada no quarto de um bordel. A mulher misteriosa é Penélope Wherlocke, e seu dom especial a levou para um mundo perigoso de alta sociedade, quando foi sequestrada e vendida a uma caftina criminosa. Ao vê-la, Ashton ficou enfeitiçado. Algo lhe diz que deveria esquecê-la, mas é atraído cada vez mais para a vida dela, transformando-se em seu protetor. Porém, Penélope é uma mulher com ideias próprias, algo que sempre a afastou dos homens de sua época, mas enfim encontra alguém seguro e capaz de lidar com suas habilidades sobrenaturais.


Penélope Wherlocke é a herdeira de uma grande fortuna. Seus irmãos postiços, Charles e Clarissa Hutton- Moore, entretanto, a tratam como uma hóspede indesejada,apesar dela ser a verdadeira dona da casa. Eles a privaram de tudo, até de poder sair de casa. 
A heroína, porém, conhece as passagens secretas da mansão e todos os dias foge do sótão para a “Toca Wherlocke”, onde vivem seus irmãos  e primos bastardos. Por ter sido esquecida, seus”irmãos” não não notam suas saídas furtivas, e ela pode cuidar das crianças que todos os seus parentes enviam.
O problema acontece, quando alguém a sequestra e vende para um bordel. Lá a Sra Crachit lhe droga e amarra numa cama, para que lorde Ashton Radmoor, noivo de Clarissa, a deflore. A pobre moça estava dividida entre ceder à sua paixão platônica pelo noivo de sua “irmã”, e sair do bordel pura, mas acaba contando a verdade, e Ashton descobre que quase deflorou a filha de um marquês.
Penélope acaba fugindo com a ajuda de seus queridos “bastardos” e de Ashton, mas sua vida ainda corre sérios perigos, além é claro de perder de vez o próprio coração.
O livro começa em 1788 quando Penélope é sequestrada e levada para um prostíbulo… e despida e amarrada a uma cama… depois de forçarem ela a beber uma bebida que a deixou completamente grogue…  e, apesar de estarem preparando ela para um homem no dia seguinte… eles a ‘liberam’ para outro homem… Penélope tem o dom de ver e conversar com fantasmas… e ela sente que alguém morreu na cama que ela está amarrada e também vê uma jovem que foi raptada da família e levada para o mesmo lugar que ela… e quando chega o homem que iria ‘desfrutá-la’… ela o reconhece… ele é o Visconde de Radmoor… e está cortejando sua meio-irmã… e Penélope é apaixonada por ele…

Quando Ashton vê aquela mulher deitada/presa à cama… ele não consegue pensar em mais nada… a não ser em tocá-la… eles começam a conversar… e apesar de ela dizer que estava ali contra a sua vontade… ele não consegue entender… antes das coisas se concretizarem… alguns garotos invadem o quarto… 

Penélope é uma moça muito boa… apesar de ser filha legitima de seu pai… ele teve dois filhos ilegitímos e Penélope mantem e cuida de uma casa ‘Toca Wherlocke’ onde estão as crianças Wherlocke/Vaughn rejeitada por seus pais… filhos bastardos… mas Penélope toma conta deles com muito amor… são crianças que já começam a apresentar seus dons… ela os chama… seus meninos e são algumas desses meninos… dentre elas seus dois irmãos Artemis e Estefan… que invadem o quarto onde Ahston está quase a beijando… e tudo muda… Lorde Randmoor percebe a trama da cafetina… e ajuda os meninos a libertar a irmã… como ela está ‘grogue’ pela bebida que a Sra. Cratchit a forçou tomar…


“Ele roçou os lábios sobre a boca tentadora, e o calor que fluiu se espelhou pelo corpo.- Você tem um gosto tão bom. - Ashton esperou que ela não tivesse percebido a surpresa na sua voz, então se perguntou por que estava tão preocupado em não ofendê-la. - Você é um banquete que eu poderia saborear por horas.” pag 21


“Seus amigos pelo visto estavam dispostos a descobrir se realmente havia um corpo na adega da Sra. Cratchitt, isso se ela tivesse mesmo uma adega. Ele já deveria ter imaginado que eles iriam querer se meter nisso. Eram frequentadores dos bordéis, mas esperavam serem atendidos por mulheres que conheciam as regras do jogo, não por jovens arrastadas contra a vontade por uma madame gananciosa. a ideia de uma jovem inocente, não importava a classe social, ser arracada do seio de sua família e jogada em uma vida triste ultrajada a todos. Seria impossível impedi-los de fazer seja lá o que estivessem planejando, assim como fora impossível deter os garotos.” pag 80


“Mas com você, não tive coragem de agir como um caça-dotes. Eu queria chegar à mulher que amo com os bolsos cheios e sem precisar do dinheiro dela. Queria que o mundo soubesse que a escolhi não pelo peso da sua bolsa, mas porque ela era a única mulher que eu queria. - Ele recuou um pouco, sem saber o que fazer quando percebeu lágrimas brilharem nos olhos dela. - Isso a fez chorar?- Você me ama. - Ela finalmente se rendeu ao desejo que vinha se apossando dela desde o começo e se atirou nos braços dele.- Sim, eu a amo. - Ele se deliciou com a sensação de tê-la em seus braços.” pag 202

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