segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Resenha de Anjo Mecânico







Ano: 2012
Série:
As Peças Infernais
Páginas:
392
Editora: Galera Record
Sinopse: Anjo mecânico apresenta o mundo que deu origem à série Os Instrumentos Mortais, sucesso de Cassandra Claire. Tessa Gray tem um anjinho mecânico pendurado no pescoço, um presente de família do qual nunca se separa. O tique-taque do pingente faz com que ela se sinta segura junto à lembrança dos pais que já morreram. Mal sabe Tessa que esse barulhinho muito em breve vai se tornar o odioso som de um exército comandado pelas forças do Submundo. Com os Caçadores de Sombras e seu recém-descoberto poder sobrenatural, ela enfrentará uma guerra mortal entre os Nephilim e as máquinas do Magistrado, o novo comandante das trevas na Londres vitoriana.

Tessa Gray é uma jovem de apenas 16 anos, e mesmo parecendo ser uma mocinha indefesa, precisa cruzar o oceano de Nova York à Londres vitoriana para encontrar o irmão mais velho. Com a morte de tia Harriet, ela não tem outra escolha senão ir morar com Nathaniel, o único parente vivo. Porém, para sua grande surpresa, ao desembarcar, Tessa é imediatamente sequestrada pelas irmãos Black e Dark, duas senhoras nada simpáticas que também mantêm Nathaniel em cativeiro. A segunda novidade é que a srta. Gray não é nem um pouco indefesa. Dona do estranho poder de se transformar em qualquer um apenas ao tocar em algum pertence dessa pessoa, a menina é um objeto valioso para os membros do Clube Pandemônio, uma organização secreta mantida pelas Irmãs Sombrias.
Como nada no submundo espaca do conhecimento dos Caçadores de Sombras, Tessa é logo resgatada por eles, encontrando abrigo no Instituto de Londres. Mas as portas do esconderijo, que só podem ser abertas pelos Caçadores de Sombras, protegem Tessa apenas parcialmente. Do lado de fora está se desenrolando uma verdadeira caçada em seu nome, e o Magistraado fará qualquer coisa para tê-la sob seu poder. Com a ajuda de bizarras máquinas humanoides, os autômatos, o novo líder das forças do mal em Londres se infiltrará na cidade, nos becos do submundo e em todo o caminho, até alcançar o coração dos Caçadores de Sombras. Junto ao temperamental e misterioso Will, e seu melhor amigo James, cuja frágil beleza esconde um terrível segredo, Tessa vai aprender a usar seu poder e conquistar um lugar ao lado deles na batalha. Tudo isso para tentar descobrir quem é o Magistrado e qual é a origem de sua habilidade sobrenatural. E sem que ele se esqueça, é claro, de tentar controlar a atração que sente pelos dois garotos. Afinal, muitas vezes o amor é mais poderoso do que qualquer magia . - Orelhas do livro.

Óbvio que todo romance Y.A. sempre ocorre um triângulo, e no caso de Anjo Mecânico está se formando entre Jem, Tessa e Will, e esse é outro diferencial do estilo da Cassandra Clare, e principalmente nesse livro, não são impostos por motivos de imaturidade dos personagens, pelo contrário é construída uma relação entre os três, e a autora sutilmente, e utilizando dos sentimentos dos personagens conduzindo a relação até o momento final do livro, nesse caso da trilogia.

Nesse livro essencialmente, é difícil torcer para formação de algum casal, ficou claro forte ligação entre Tessa e Will, mas Jem, com seu jeito gentil, passivo, educado e afável, e se mostra um grande amigo para Tessa nessa nova vida. Acho que esse trio vai se manter até o final, pois é bastante sólida e leal entre eles.

Tessa é a personagem que passa por grandes mudanças, de adolescente normal, a uma feiticeira, e esse é o outro mistério do livro que não foi revelado, ela tem dom de um feiticeiro, porém não tem a marca que define um, ou seja, ficou em aberto o que realmente ela é, que grupo realmente ela pertence, mas ela não se conforma com a nova vida, as vezes gostaria de continuar normal, mas talvez o interesse amoroso por Will e até então amizade de Jem comecem a tranquiliza-la, mas o livro todo esse dilema de não ser normal.

“- Não se pode afirmar com certeza que eu seja feiticeira – disse Tessa. – Charlote disse que não sou marcada como um feiticeiro teria de ser.
- Ah, você é uma feiticeira. Acredite. Só porque não tem orelhas de morcego… – Magnus viu Tessa franzir o cenho, e ergueu as sobrancelhas. – Ah, você não quer ser feiticeira, não é? Detesta a ideia.
- Apenas nunca pensei… – disse Tessa em um sussurro. – Que eu fosse qualquer outra coisa que não humana.
O tom de Magnus não foi despido de solidariedade.
- Coitadinha. Agora que sabe a verdade, nunca mais poderá voltar.
- Deixe-a em paz, Magnus. – A voz de Will tinha um tom ríspido. – Preciso revistar a sala. Se não for ajudar, ao menos tente não atormentar Tessa enquanto o faço. – Ele dirigiu-se então à grande mesa de carvalho no canto da sala e começou a remexer nos papéis que a cobriam.
Magnus olhou na direção de Tessa e deu uma piscadela.
- Acho que ele está com ciúme – disse em um sussurro conspiratório.”

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