quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Resenha de A Menina que Roubava Livros


Nome: A Menina que Roubava Livros
Autor: Markus Zusak
Nº de páginas: 494
Editora: Intrínseca
Sinopse:  Ao perceber que a pequena Liesel Meminger, uma ladra de livros, lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. A mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler. Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade. A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História.
O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena. 
Resenha
"Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler!". Essa frase já é arrepiante e intrigante ao mesmo tempo não é mesmo? Então imagina a morte escrevendo um livro nos tempos de Hitler e ao mesmo tempo acompanhando uma garota chamada Liesel, o que você caro leitor que nunca leu ou nunca ouviu falar deste livro, o que pensaria? Eu não me lembro se foi uma amiga, ou uma professora que me disse deste livro, só sei que queria ler, pois todos falavam que era emocionante e muito bom. Dito e feito. O livro é MARAVILHOSO!
 
E não vou dizer que naqueles tempos, o mundo era o melhor e essas coisas pois é a mais pura mentira. Era guerra mesmo e viver num país que é assim é a pior coisa possível, não tinha como você ser feliz vendo tanto sofrimento, mais ela conseguiu e muito. O livro é forte? Claro, é para chocar as pessoas e também para dar um pouco de amor, amor ao próximo. Me diz que família que aceitaria um judeu em casa, nos tempos de Hitler? Ninguém iria aceitar, mais uma aceitou e isso faz toda a diferença. Eles não são como todo mundo. A família Hubermann mesmo com os seus defeitos, sabe dar amor. 
Quando Liesel se vê apaixonada por livros e a mulher do prefeito descobre isso, dá um toque a mais no livro. Tem o seu charme, como se diz. Eu senti tanta coisa, tristeza, alegria, raiva, magoa, compaixão, desespero. É tanto sentimento que se ficar colocando aqui, isso fica maior do que já está haha'. Uma coisa que vocês precisam saber, eu recomendo o livro e para quem achar cansativa a leitura, chegar no final vai valer cada segundo que você levou para ler. Leiam!!
Espero que a resenha não tenha ficado outra vez sem pé nem cabeça haha'. Pois isso é chato demais, o problema é que quando eu gosto não tenho palavras suficientes para descrever o livro. Então leiam  


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