sexta-feira, 12 de julho de 2013

Resenha do livro - Entre o Agora e o Nunca



Livro: Entre o Agora e o Nunca
Série: Entre o Agora e o Nunca

Autora: J. A Redmerski
Editora: Suma de Letras
Páginas: 359



SINOPSE:
 Camryn Bennett é uma jovem de 20 anos que desistiu do amor desde que Ian, seu namorado, morreu num acidente de carro há um ano. Sua melhor amiga, Natalie, é a única capaz de animá-la. Mas a relação entre as duas fica abalada quando o namorado de Nat revela à Camryn que está apaixonado por ela. Perdida, sem saber o que fazer, Camryn vai para a rodoviária e pega o primeiro ônibus interestadual, sem se importar com o destino. Com uma carteira, um celular e uma pequena bolsa com alguns itens indispensáveis, Camryn embarca para Idaho.
Mas o que ela não esperava era conhecer Andrew Parrish, um jovem sedutor e misterioso, a caminho para visitar o pai, que está morrendo de câncer. Andrew se aproxima da companheira de viagem, primeiro para protegê-la, mas logo uma conexão irresistível se forma entre os dois. Camryn tenta lutar contra o sentimento, já que jurou nunca mais se apaixonar desde a morte de Ian. Andrew também tenta resistir, motivado pelos próprios segredos. 
Narrado em capítulos que alternam as vozes de Andrew e Camryn, "Entre o Agora e o Nunca" é uma história de amor e sexo, na qual os personagens testam seus limites, exploram seus desejos e buscam o caminho que os levará à felicidade.

Resenha: 

 Entre o Agora e o Nunca é um daqueles livros que eu estava mega ansiosa aguardando o lançamento aqui no Brasil, não só pela ótima sinopse, mas também por ser um dos livros mais aclamados lá fora no estilo jovem adulto.
 O livro conta a história de Camryn Bennett, uma menina de 20 anos que após perder o namorado em um acidente de carro, está naquela fase meio perdida da vida, sem saber o que fazer quando seus planos de viajar pelo mundo acabam sendo adiados. Talvez a única coisa que tem certeza é que gostaria de sair de casa para morar com sua melhor amiga, mas tudo acaba indo água abaixo quando as duas brigam e cansada de sua vidinha pacata, Cam embarca em um ônibus que irá atravessar o país a fim de ter um tempo só para ela descobrir qual seria o próximo passo.
 No caminho ela conhece Andrew, um cara de 25 anos que está indo visitar o pai no hospital, e resolveu fazer a longa viagem de ônibus também para pensar um pouco em sua vida. Os dois começam uma amizade divertida no caminho, mas ao fazerem um acordo de seguirem viajando pelos USA, eles começam a notar que essa amizade com prazo de validade, começa a se transformar em um romance cheio de segredos e descobertas, que os faz buscarem o sentido real da palavra “viver”.
 “Nunca fiquei feliz fazendo nada... E aí conheci você... e foi como se alguma coisa disparasse na minha cabeça, ou acordasse, n-não sei, mas eu sabia que, fosse o que fosse, era o certo. Encaixava. Você se encaixa”, confessa Camryn para Andrew.
 Comecei a ler Entre o Agora e o Nunca com o pé atrás. Sou uma viciada no gênero new adult, esse ano já li mais de vinte brincando, mas eu aviso que cansa, cansa mesmo, porque muitos seguem a mesma linha, então se você é iniciante com esse tipo de livro, desde já indico que comece com o romance de J.A. Redmerski e tenha uma lista de outros favoritos, porque é bem provável que depois de alguns livros você escolha deixar osnew adults de lado — e isso é totalmente compreensível.
 Antes, eu pensava seriamente que eu seria servida do mesmo: romance fofo, personagens legais, e algum ou outro drama. E até que não me enganei tanto assim. O livro gira em torno de uma garota, Camryn Bennett, com vinte anos, e Andrew, um rapaz de vinte e cinco, e uma louca viagem para tentar viver o agora.

 Meu pai falou certo uma vez: “Hoje em dia não dá pra diferenciar 12 anos de 20, filho. Deve ser alguma coisa que o governo tá pondo na água — toma bastante cuidado quando precisar pegar uma franguinha.”

 Há alguns meses, Cam perdeu seu namorado e primeira paixão, logo depois seu irmão foi preso e seus pais se separaram. Quando o namorado de sua melhor amiga a beija e piora ainda mais sua situação, Cam decide que chegou a hora de viver um antigo sonho e viajar pelo país. Já no ônibus ela encontra Andrew, um  cara super gostoso, viciado em rock dos tempos de sua avó e de língua afiada. Ele está na estrada a caminho do hospital, onde seu pai agoniza de um tumor.
 Enquanto conhecem um ao outro, ambos decidem viajarem juntos, por diferentes razões, mas o resultado será o mesmo para ambos: uma louca paixão, colocar a vida no eixo correto e começar a ser feliz.

 Sabe, sempre detestei esta frase: Tem gente em situação pior que a sua; se você encarar como uma competição, claro, é sempre melhor viver de seguro-desemprego do que ficar cego, mas não é um concurso, caralho. Certo?

 Acredito que é a direção tomada por Cam que une a história do leitor com a trama descrita. É fácil se apegar, se envolver, se emocionar e principalmente, sentir as pequenas doses de liberdade que são inseridas na vida de Cam. Imagine, ela vivia o reflexo de uma vida predeterminada pelos erros ou escolhas de outras pessoas e de repente, passa a experimentar dias livres de predeterminações sociais, dias pelos quais ela era a única responsável por ditar qual direção tomar. Essa sensação é tão forte que durante a leitura sentimos o frenesi vivenciado pela personagem e assim como ela, passamos a ser assaltados por um desejo de experimentar a vida, como uma vontade de tomar banho de chuva ou até mesmo de pegar um ônibus sem destino.
 Além da intensa carga emocional, seja para o drama, seja para o amadurecimento e superação desses personagens, o livro tem um leve mistério que acabou com as minhas forças (fazia tempo que não me emocionava assim com um livro, – leia-se chorava como uma boba) e claro, uma paixão arrebatadora. O enlace amoroso foi mais um dos fatores que me surpreendeu na trama, ele é forte e dominador de uma forma completamente compreensível; aqui finalmente temos o que esperamos de um “bad romance” da vida real. Fora isso tem a escrita da autora: jovem, sentimental, envolvente, e uma narrativa bem explorada que varia sob o ponto de vista de Cam e de Andrew, de forma que cada um deles conta uma parte da história. E de quebra ainda temos infinitas menções musicais, cada uma delas fazendo parte da história de uma maneira tão contagiante que é impossível não se deixar levar.
(...) Não é excesso de confiança nem o sonho iludido de uma jovem inexperiente e insegura. É um fato óbvio: Andrew Parrish e eu tínhamos que nos encontrar naquele ônibus no Kansas.        Coincidência é só o nome que os conformistas dão ao destino” 
 Mesmo assim, não consigo deixar de dizer que esse foi um dos new adults que mais gostei de ler. O livro realmente te suga, te emociona e te faz rir. É uma história linda sobre se descobrir e reinventar o que não deu certo. Os personagens e seus diálogos são detalhados a ponto de torná-los críveis com seus receios e esperanças. J.A. Redmerski acertou em cheio, esse realmente é um livro sobre deixar o medo de lado, de decidir entre o agora e o nunca e fazer acontecer.

“(...) eu não disse de novo, Andrew; por me fazer sentir que estou viva pela primeira vez”.
“(...) se permita chorar, tá? Uma das piores sensações do mundo é ser incapaz de chorar, e ela acaba... deixando tudo mais sombrio”.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Resenha do livro - Desejo à Meia-Noite – Os Hathaways #1




Titulo: Desejo à Meia-Noite – Os Hathaways #1  
Autora: Lisa Kleypas 
Editora: Arqueiro  
Páginas: 272 

Sinopse:
Após sofrer uma decepção amorosa, Amelia Hathawayperdeu as esperanças de se casar. Desde a morte dos pais, ela se dedica exclusivamente a cuidar dos quatro irmãos – uma tarefa nada fácil, sobretudo porque Leo, o mais velho, anda desperdiçando dinheiro com mulheres, jogos e bebida. Certa noite, quando sai em busca de Leo pelos redutos boêmios de Londres, Amelia conhece Cam Rohan. Meio cigano, meio irlandês, Rohan é um homem difícil de se definir e, embora tenha ficado muito rico, nunca se acostumou com a vida na sociedade londrina. Apesar de não conseguirem esconder a imediata atração que sentem, Rohan e Amelia ficam aliviados com a perspectiva de nunca mais se encontrarem. Mas parece que o destino já traçou outros planos.
Quando se muda com a família para a propriedade recém-herdada em Hampshire, Amelia acredita que esse pode ser o início de uma vida melhor para os Hathaways. Mas não faz ideia de quantas dificuldades estão a sua espera. E a maior delas é o reencontro com o sedutor Rohan, que parece determinado a ajudá-la a resolver seus problemas. Agora a independente Amelia se verá dividida entre o orgulho e seus sentimentos.
Será que Rohan, um cigano que preza sua liberdade acima de tudo, estará disposto a abrir mão de suas raízes e se curvar à maior instituição de todos os tempos: o casamento?

Resenha: 
 Desejo à Meia-Noite é o primeiro livro da série Hathaways.  Cada livro da série contará a história de um dos irmãos da família que são Amelia, Leo, Win, Poppy e Beatrix. Serão então cinco livros dessa série que pertencem aos Romances de Época da Editora Arqueiro.
 Em Desejo à Meia-Noite vamos conhecer a história de amor de Amelia Hathaway com o Cam Rohan - meio cigano, meio irlandês que se passa na Inglaterra no ano de 1848. Amélia, com a morte dos pais, se sente na responsabilidade de cuidar dos quatro irmãos. A renda da família era um tanto apertada e ainda seu irmão mais velho, Leo, que herdara o título de Lorde Ramsay, era um perdulário que gastava com mulheres, bebida e jogos sem contar que ultimamente só vinha lhe dando trabalho.
 Fazia três dias que Leo não dava sinal de vida. Amelia saiu a sua procura pelo lugares noturnos, na companhia de Merripen, um cigano que estava na família há quinze anos e com quem poderiam contar em todos os momentos.
 Foi assim que conheceu Cam Roham, gerente de um clube de jogos, que com a ajuda de Merripen, que falou com ele em romani, passou a ajudar na busca.
Desde que se olharam Amelia e Cam sentiram uma forte atração um pelo outro.
“A mão de Cam deslizou até a nuca de Amelia e sua boca cobriu a dela.Mas Cam Rohan não pedira seu consentimento nem lhe dera chance de protestar. Ela se enrijeceu e levou as mãos ao peito dele. Ele pareceu não notar sua objeção. Sua boca era suave e insistente. Passou um dos braços em volta dela, levantando-a ligeiramente enquanto a apertava contra seu corpo rígido.” 
 Além disso, o controle também fez de Amelia uma jovem com opiniões fortes que facilmente se confundem com resquícios de teimosia, de forma que quando o mestiço (meio cigano, meio irlandês) Cam Rohan aparece em sua vida fazendo as coisas fugirem do seu controle, ela institivamente foge dele, mesmo que isso demande mais força de vontade do que ela ousaria admitir. O envolvimento dos dois é previsível e instantâneo (como já é de se esperar), mas em contra partida os fatores familiares que eles carregam tornam tal relação envolvente e imprudente. Talvez o elemento místico da trama, ligado com a cultura cigana apresentada pela autora, seja o grande ponto de imprevisibilidade da história, mas independente disso é inegável que o livro começa como ‘qualquer outro’ romance de época e acaba como um livro único e apaixonante. 

 "Ramsay House era um lugar atraente, com excentricidades, cantos    secretos e características singulares que só precisavam de atenção e cuidados. Não era muito diferente da família Hathaway."

 Seu braço direito na tarefa de cuidar dos irmãos e iniciar a recuperação da Ramsay House é o introspectivo Merripen, um Rom (cigano) que vive com os Hathaways desde criança, a quem Amélia considera como irmão. Mas esse não é o único Rom na vida de Amélia. Em Hampshire, ela reencontra Cam Rohan, aquele que lhe roubara um beijo pecaminoso e sua fita de seda vermelha, numa noite turbulenta em Londres...Há cenas sensuais quentíssimas, totalmente inseridas no contexto. Não estão ali porque a autora resolveu escrever algumas cenas de sexo, mas porque a atração entre Amélia e Cam é tão inevitável que ateia fogo, as chamas crepitam e eles não conseguem deixar de fazer amor.
"Beijou-a como se ela fosse o ar que ele respirava. Beijos ferozes, duros, provocantemente planejados, suaves e sedutores, beijos para acender fogueiras, iluminar o céu e manter as estrelas em seu lugar."
 Existem coisas paralelas acontecendo na trama que envolvem pequenas doses de mistério, como um detalhe que sugere uma ligação entre Merripen e Cam, pequenas manifestações fantasmagólicas que atormentam Leo, um cavalheiro conhecido, mas com atitude suspeita que ronda Ramsay House. Há também um amor "proibido" e um caso de cleptomania na família que serão explorados em outros volumes da série.

(...) A porta se abriu. Amelia viu a mudança nas sombras, sentiu  uma presença no quarto. Ao se virar, assustada, viu Cam Rohan de pé do lado de dentro, junto à porta. O coração de Amelia começou a retumbar furiosamente. (...) Aproximou-se dela devagar. Quanto mais  perto chegava,mais parecia que tudo a sua volta se desfazia, desmoronava, deixando-a exposta e vulnerável. (...)

 Um amor que vai passar por preconceitos, inseguranças e toda a forma de situações difíceis além de mistérios e suspense que vai se revelando conforme o desenrolar da trama.  
 A história é muito bem escrita e vai nos envolvendo com os diferentes personagens que vão surgindo. Uma leitura prazerosa, absorvente, fantástica e por demais viciante. Um romance de época super encantador. Agora é aguardar ansiosa o próximo livro.

"Acredito em magia e mistério, em sonhos que revelam o futuro. E acredito que algumas coisas estão escritas nas estrelas... ou mesmo na palma das mãos."

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Novidades Literárias..


  Galera Record confirmou que foi publicando em maio de 2013 o livro Darkness Falls ( Cair das Trevas ) , continuação de Amada Imortal, de Cate Tiernan.

  Agora para quem leu e amou vou deixar uma prévia, e vamos torcer para que chegue logo aqui no Brasil.


  Nastasya vive há centenas de anos, mas por alguma razão nunca parece ser mais fácil. Ela deixou para trás seus dias de farra para encontrar paz e perdão em River´s Edge, um porto seguro para os imortais. Lá ela descobre a épica história de sua família, recupera seu poder mágico, e conhece Reyn, que ela chama “O deus viking”. Assim que ela se instala em sua nova vida, Nastácia descobre que seus velhos amigos podem estar na cidade…
Reunido com seu lindo e perigoso ex-melhor-amigo, Innocencio, Nas se pergunta se ela vai ser verdadeiramente livre de seu antigo legado. Incy é perigoso, sedento de poder, e perverso? Ou ele é o único que realmente entende a escuridão em Nas? De qualquer maneira, Nas está desesperada para descobrir quem ela realmente é, mesmo que a resposta possa matá-la.

Novidades Literárias


  Intrínseca confirmou que estará publicando Days of Blood and  Starlight ( Dias de Sangue e Starlight ), segundo volume da trilogia Daughter of Smoke and Bone, de Laini Taylor, ainda em 2013, provavelmente em meados do segundo semestre. A obra foi recentemente publicada nos Estados Unidos.
  A trilogia, que foi um sucesso de vendas em seu primeiro volume, também teve seus direitos de adaptação comprados pela Universal..
   
  Agora algo para deixar todos morrendo de vontade de ler ...

  Nessa sequência deslumbrante do aclamado Daughter of Smoke and Bone, Karou deve entender o que e quem ela é, e o quão longe ela chegará para vingar seu povo. Cheio de mágoa e beleza, mistérios e segredos, novos personagens e antigos favoritos, Days of Blood and Starlight traz a riqueza, cor e intensidade do primeiro livro em uma nova tela.


segunda-feira, 1 de julho de 2013

Resenha de Simplesmente Irresistível


Autora: Rachel Gibson
Editora:  Jardim dos Livros
Páginas:
 392
Classificação:
 5/5 estrelas

Sinopse: 
 Cheia de romantismo, humor e picardia, esta história da inigualável Rachel Gibson começa com o casamento, no Texas, da recém-formada Georgeanne com o milionário Virgil, um homem três vezes mais velho que ela. Os únicos talentos de Georgianne são cozinhar e falar muito, mas o que Virgil realmente aprecia nela é o corpo curvilíneo e perfeito. Percebendo que não é capaz de desposar um homem com idade para ser seu avô, Georgeanne larga o noivo no altar e foge com o astro do hóquei John Kowalsky, que joga no time do qual Virgil é proprietário. John não faz ideia da encrenca em que se meteu, e só percebe que está ajudando a noiva do seu chefe quando já é tarde demais. Uma longa noite se estende diante deles, e nenhum dos dois resiste à tentação de passá-la juntos. Mas, no dia seguinte, John dispensa Georgeanne para não comprometer sua carreira, deixando-a com o coração partido e sem rumo. Sete anos depois, os dois se encontram novamente. Georgeanne é sócia numa empresa de catering em seattle e ele deixou os dias de rebeldia para trás. outra surpresa aguarda John: ele descobre que aquela noite de amor produziu uma filha adorável e incorrigível, de cuja vida ele quer fazer parte. A paixão por Georgeanne renasce; mas será que ele vai se arriscar, novamente, a incorrer na cólera do seu patrão? Ela, vai aceitá-lo, depois de ter levado um fora dele? Diversão garantida também é o romance de Mae e Hugh, amigos dos protagonistas, nesta trama hilária, cheia de personagens impagáveis, de uma das autoras mais lidas e apreciadas da atualidade.

Resenha: 
 Quando Georgeanne, deixou seu noivo Virgil plantado no altar, não imaginava que sua vida tomaria um rumo tão inesperado. Ela simplesmente não conseguiria se casar com um homem que tem idade para ser seu avô. Nem mesmo esse homem sendo muito rico.
Em sua fuga desesperada, ainda vestida de noiva, ela se depara com John Kowalsky, astro do hóquei do qual Virgil é o dono do time. Sem saber que está ajudando na fuga da noiva de seu patrão, John a leva para sua casa. E quando descobre quem Georgeanne é na verdade, já é tarde demais…
 Furioso por ter sido enganado e temendo que seu patrão descubra, John trata Georgeanne com muito desdém. Apesar de ser linda e estonteante, ela é uma tagarela e isso irrita John. Mas com uma longa noite pela frente, os dois não resistem ao desejo e acabam na cama de John.
Na manhã seguinte, como se nada tivesse acontecido, John simplesmente deixa Georgeanne no aeroporto. Ela não tem mais nada, somente a roupa do corpo, o vestido de noiva rosa, na verdade um micro vestido, tomara-que-caia, escandalosamente curto e decotado. Na manhã seguinte, como se nada tivesse acontecido, John simplesmente deixa Georgeanne no aeroporto. Ela não tem mais nada, somente a roupa do corpo, o vestido de noiva rosa, na verdade um micro vestido, tomara-que-caia, escandalosamente curto e decotado. 

  (...)Desde o primeiro relacionamento dela, aos quinze anos, Georgeanne sempre mudava como um camaleão para se tornar o que o namorado queria. No passado, fizera de tudo, dede pintar o cabelo de um vermelho profano até ficar toda roxa em cima de um touro mecânico. Só para agradar-lhes. Sempre deixara seu estilo próprio de lado e, em troca, eles a amavam.

 A narrativa dela é leve, divertida, do tipo que te faz dar gargalhadas sem perceber. O livro, que é narrado em terceira pessoa, mostra o ponto de vista de Georgeanne, John e até de Mae, o que nos envolve completamente com a história. Todos os personagens são importantes para a história, complementando-a de um modo genial. 
 Lexie é a personagem do livro que traz um sorriso no rosto de quem está lendo cada vez que aparece. Ela é esperta, engraçada e não tem medo de falar o que lhe dá na telha, e isso nos rende algumas boas risadas. O relacionamento dela com John, o pai recém-descoberto, é incrível.

   (...)As lágrimas escorriam pelos cílios inferiores e ela soluçava.- Por favor, papai, me deixe ficar com o Pongo.
   O coração de John colidiu com as costelas e subiu pela garganta. Ele olhou para o rostinho triste digno de pena e ficou em pedaços. Ele ardia. Sem chance de reação. Estava atônito. Lexie o chamara de ''papai" . Pegou o cartão de crédito à  vendedora feliz. 

  Ele quer compensar o tempo perdido com a filha, e, precisa, ao mesmo tempo, lidar com seus demônios do passado.  É aí que se inicia uma relação conturbada, onde ambos têm que aprender a lidar com a forte atração que há entre eles, e, ao mesmo tempo, tentam proteger seus corações de se magoar novamente.

    - O que está olhando, Georgeanne?
  Ela ergueu os olhos. Fora pega. Poderia reagir mortificada e culpada - ou mentir.
    - Estava vendo seus tênis.
  John riu silenciosamente. 
    - Estava olhando meu pacote. 
   Ou ela poderia admitir. 

 Simplesmente Irresistível é uma obra adorável, engraçada e com um pitada de drama, irá te prender do começo ao final da leitura. A editora está de parabéns também, pela capa maravilhosa e o design lindo.