quarta-feira, 3 de abril de 2013

Resenha de Cidade dos Ossos - Os Instrumentos Mortais





Autora: Cassandra Clare
Editora: Galera Record
Páginas: 462
Ano de Lançamento: 2011


Sinopse:

Um mundo oculto está prestes a ser revelado... Quando a jovem Clary decide ir para Nova York se divertir numa discoteca, ela nuca poderia imaginar que testemunharia um assassinato - muito menos um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por tatuagens enigmáticas e brandindo armas bizarras. Clary sabe que deve chamar a polícia, mas é difícil explicar um assassinato quando o corpo desaparece no ar e os assassinos são invisíveis para todos, menos para ela. Tão surpresa quanto assustada, Clary aceita ouvir o que os jovens têm a dizer... Uma tribo de guerreiros secreta dedicada a libertar a terra de demônios, os Caçadores das Sombras têm uma missão em nosso mundo, e Clary pode já estar mais envolvida na história do que gostaria. 
 
Resenha:
Cidade dos Ossos é o primeiro livro da série - Os instrumentos Mortais, da Cassandra Clare, SIMPLESMENTE espetacular, muitos acham que o “simples” demais se aplica ao livro todo, ou seja, muitos acharam mais um clichê adolescente, cheio de melodramas e baboseiras de meninas apaixonadas, mas o simplesmente dele quer dizer simples ação e emoção do começo ao fim.

O livro fala sobre uma jovem de 16 anos chamada Clarissa Fray, conhecida pelos seus por Clary, que vivia uma vida normal com sua mãe e seu “tio” Luke, tendo como único amigo Simon, um jovenzinho da mesma faixa etária, que ela acredita ser “só” seu melhor amigo.

Tudo ia aparentemente normal na vida de Clary até que numa noite comum, ela decide ir a uma balada com Simon, meio que brigada com sua mãe, e lá ela presencia um assassinato nada comum, mas o mais impressionante era que só ela podia ver o que parecia ser um mundo diferente e a vítima não era um simples rapaz e sim um demônio. E quem eram os justiceiros? Três jovens surpreendentemente lindos Jace, Alec e Isabelle, que na realidade não eram jovens digamos assim “normais” e sim caçadores de sombras, ou mais popularmente de demônios ou qualquer outra criatura malévola com intenções de destruição humana.

A partir deste momento a vida de Clary vira de pernas para o ar, sua mãe simplesmente some, ou é sequestrada como vemos ao longo do livro e ela terá que encontrá-la lidando com as mais obscuras criaturas do submundo, entre elas, Raveners (pequenos demônio numa forma super estranha), vampiros, lobisomens, demônios, renegados, bruxas e bruxos e qualquer criatura que a impeça de encontrar sua mãe. Nessa busca eletrizante ela contará com a ajuda de Jace, Alec, Isabelle e Simon, que vão se meter em muitas encrencas para ajudá-la, nesse ínterim ela descobre que Simon é apaixonado por ela e que ela está num dilema amoroso entre Jace, lindo, forte, pró-ativo, com instintos e uma dose de convencimento, e Simon que para ela até então não passava de um irmão, um companheiro e confidente.


"Se você tivesse metade da graça que acha que tem, meu rapaz, seria duas vezes mais engraçado do que é."

O livro é marcado por ironias! Eu gostei muito disso, descontraiu bastante e o melhor de tudo é que Clary, a principal, também é irônica. Jace mais ainda.


"Talvez não fizessem vampiros de pessoas feias. Ou talvez os feios não quisessem viver para sempre."


"- É um carro - corrigiu Clary. - Você só está com raiva porque ele tem algo que você não tem.
- Ele tem várias coisas que eu não tenho. Miopia, falta de postura e uma falta de coordenação assustadora."
Como eu já disse, as tiradas irônicas são o máximo, vou deixar mais algumas aqui!

"- Bem, eu certamente detestaria interromper sua agradável caminhada noturna com a minha morte súbita."
"- Bem, você pode ir em frente e colocar a cabeça para fora da janela se quiser.
Luke riu.
- Sou um lobisomem, não um golden retriever."

 E aí que entram o núcleo dos Caçadores de Sombras, com Jace Wayland como seu principal representante nesse primeiro livro. Os personagens são divertidos, com sacadas ótimas e frases de efeito muito bem escritas. Jace, por exemplo, é o típico bad boy irônico e charmoso(eu avisei pra vocês que o livro é clichê), mas a gente passa a torcer pra que Clary e Jace se apaixonem.

"- Deixe-me adivinhar - disse Clary. - Do lado de dentro, é uma delegacia abandonada; por fora, os mundanos só veem um prédio condenado, ou um lote vago, ou...
- Na verdade, parece um restaurante chinês visto de fora - disse Luke. - Só para a viagem, sem serviço de mesa.
- Um restaurante chinês? - ecoou Clary, descrente.
Ele deu de ombros.
- Bem, estamos em Chinatown. Este já foi o prédio do Distrito.
- As pessoas devem achar estranho o fato de não haver qualquer telefone para os pedidos.
Luke sorriu.
- Tem telefone, sim. A gente só não atende muito. Às vezes, quando estão entediados, alguns lobinhos entregam porco mu shu."

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